Nos últimos 10 anos Philippe Grandrieux dirigiu 3 filmes mas já foi suficiente para deixar a marca dele... Comparado a Murnau, Dreyer, Bresson ou Tarkovsky... Outros falam em Béla Tarr, Sokurov... Acho que é bem mais original. Se diz que esses filmes cabem numa folha A4.. Ambientes fechados, soturnos e claustrofóbicos, a neve, a floresta do Norte, o isolamento do núcleo narrativo. A câmara tremida, o desfocado, o grande plano, a cor escura dos dias de Inverno, os diálogos reduzidos. Reflexo, no fundo, do que nos vai na alma atormentada. O Lago que está circundado por terra e não pode fugir. O socialmente reprovável mas possível quando não existe social e tudo que vemos é o que está à nossa frente... exceto a consciência... A história se passa em um terreno de mágica atmosfera, onde a natureza transpira o misticismo que os homens já se esqueceram que os comanda. Lá, uma família conduz seus dias. O irmão Alexi, um jovem aprendiz do trabalho de lenhador, ofício de seu pai. Alexi é perigosamente apegado à sua irmã Hege, um pouco mais nova. A mãe cega e o irmão pequeno completam o ecossistema deste pequeno e frágil mundo. Eis então, a chegada de um rapaz, um estranho, pouco mais velho do que Alexi...
Ano de Lançamento: 2008
Direção: Philippe Grandrieux
País de Produção: França
Idioma: Francês
Duração: 84 min.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Vamos pesquisar o seu pedido e retornamos em breve.