Últimas semanas da Primeira Guerra Mundial, seguindo os passos do Tenente Alfred Kiekeritz, doente de tuberculose e ávido colecionador de toda raridade que encontra nos destroços do conflito: ícones russos, porcelanas imperiais, gravuras decadentistas, estatuetas de deusas pagãs. Por conta da doença, Kiekeritz é enviado para uma cidade pequena na retaguarda do conflito, de modo que a guerra só se faz presente nos vagões que passam pela estação em direção ao front... OU... O jovem tenente Kiekeritz quer dar sentido à sua vida. Ele começa a colecionar obras de arte... OU... O local é Turka, uma pequena cidade a sudoeste de Lemberg (Lviv), na parte oriental da província austro-húngara da Galiza, hoje na Ucrânia. A época é 1918, perto do fim da Primeira Guerra Mundial e do Império Austro-Húngaro. O tenente dos ulanos Alfred Kiekeritz, que sofre de tuberculose avançada, está próximo do seu fim, revivendo as suas façanhas militares passadas em sonhos febris e sombrios e tentando encontrar um significado para a sua situação (e a do seu país). Ele participa de sessões espíritas e coleciona obras de arte de forma incongruente, como uma estatueta de Ártemis encontrada nas ruínas de um prédio incendiado e um ícone da Mãe de Deus comprado de um padre. Não acontece muita coisa em Turka. Trens misteriosos passam pela estação tanto de ida quanto de frente, com destino desconhecido. Kiekeritz cumpre suas poucas funções, uma das quais é proteger os prisioneiros russos. Estes não são maltratados, a menos que carreguem emblemas bolcheviques, o que justifica a execução sumária (a presença dos bolcheviques é um precursor assustador da vindoura Guerra Civil Russa que varrerá a Galiza dois anos mais tarde).
Título Original: Lekcja martwego jezyka
Ano de Lançamento: 1979
Direção: Janusz Majewski
País de Produção: Polônia
Idioma: Polonês
Duração: 96 min.
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