Drama sobre a transição econômica do país, as pessoas que sempre trabalharam honestamente e não conseguiram se adaptar e lidar com os novos tempos. A história segue as vidas de quatro mulheres pertencentes a várias gerações diferentes: uma mãe, suas duas filhas e sua sogra. O personagem principal, Sra. J, depois de perder seu emprego, não tem meios para sustentar sua família. Sua filha mais velha está grávida e sua filha mais nova está atravessando um período complicado da puberdade. A sogra está em silêncio, não se comunicando com ninguém... OU... Escolhido para representa a Sérvia no Oscar deste ano, esse drama aborda os efeitos da crise econômica no país tanto do vista macro, com fábricas abandonadas nas quais os trabalhadores permanecem apenas porque não têm algo melhor a fazer, quanto do micro, e aí entra a depressão da protagonista Jelena, que acabara de perder o marido, ser demitida do emprego e está sendo sustentada pela filha mais velha. Mas nada é enfatizado do ponto de vista dramático propriamente dito (ou ao menos na maior parte do tempo), e sim da estrita observação do comportamento semi-catatônico de Jelena diante da sorte de eventos que acontecem no curso de uma semana: repare que o enquadramento privilegia o desconforto ao vê-la nos cantos do quadro ou repleta de espaços vazios ao redor, diminuindo-a e, enquanto faz isso, enfatizando visualmente ao espectador a depressão com mais astúcia do que normalmente acontece... OU... Dona J está deprimida com a morte do marido, falecido há um ano, e planeja suicídio por não conseguir lidar com os problemas de sua família... OU... Enquanto há Vida, há Esperança.
Título Original: Rekvijem za gospodju J
Ano de Lançamento: 2017
Direção: Bojan Vuletic
País de Produção: Sérvia, Bulgária, Macedónia do Norte, Rússia, França, Alemanha
Idioma: Sérvio
Duração: 93 min.
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