Híbrido de documentário e ficção, é uma docuficção. Pelo seu conteúdo antropológico, caracteriza-se também como etnoficção... Em meio às montanhas de Portugal, o mês de agosto é repleto de pessoas e atividades: emigrantes voltam para casa, soltam fogos de artifício, combatem os fogos, cantam no karaokê, atiram-se das pontes, caçam javalis, bebem cerveja, fazem filhos. A história que acompanha as relações afetivas entre pai, filha e o primo desta, todos músicos numa banda de bailes...OU...Uma equipa de filmagem filma-se num meio rural do centro de Portugal (Coja, Arganil, Oliveira do Hospital, Góis e Tábua), onde se encontram emigrantes portugueses de férias, visitando a terra natal na época de verão. O ambiente é de festa, de encontros e desencontros ocasionais entre amigos e familiares. A narrativa é constituída por acções parcelares, em locais diferentes, em sequência não linear, num contexto em que se intromete uma história inventada de amores e «relações sentimentais entre pai, filha e o primo desta, músicos numa banda de baile» do Portugal profundo. Por entre essa animada barafunda, bem típica da ruralidade portuguesa, à mistura com a tal banda, foleira, intromete-se a equipa filmando-se em busca de actores para as filmagens.
Título Original: Aquele Querido Mês de Agosto
Ano de Lançamento: 2008
Direção: Miguel Gomes
País de Produção: Portugal, França
Idioma: Português, Francês, Inglês
Duração: 147 min.
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