A Atlântida ficou mesmo conhecida com as famosas chanchadas ou comédias populares, que foram o principal produto de um cinema que pretendia firmar-se como indústria. E assim foi feito. O público lotava os cinemas, reverenciava seus ídolos, numa época em que o musical americano dominava o mundo. Jamais houve uma sintonia tão grande entre o cinema brasileiro e o público. Assim Era a Atlântidareúne trechos dos principais filmes que sobreviveram a um incêndio nos estúdios da empresa, em 1952, e a uma inundação em seus depósitos, em 1971. Esses filmes foram reavaliados e recuperados através de um trabalho árduo e eficiente. Assim, você vai (re)ver cenas antológicas do nosso cinema que marcaram o imaginário de várias gerações. O humor irreverente e debochado de Oscarito e Grande Otelo; os galãs Anselmo Duarte e Cyll Farney; as mocinhas Eliana, Fada Santoro, e Adelaide Chiozzo; os eternos vilões José Lewgoy e Renato Restier; e mais Emilinha Borba, Francisco Carlos, Jorge Goulart, Nora Ney, Dóris Monteiro, e além dos diretores Moacir Fenelon, José Carlos Burle, Watson Macedo, e Carlos Manga, que somente na Atlântida dirigiu 21 filmes. A Atlântida criou uma maneira de ver cinema. Um cinema autêntico, popular. Expressão de uma época. Em sintonia com um tempo feliz, com muitos risos e romances inocentes. Muitos vão recordar, outros conhecer, mas com certeza todos vão se divertir. Senhoras e Senhores: Assim Era a Atlântida.
Título Original: Assim Era a Atlântida
Ano de Lançamento: 1975
Direção: Carlos Manga
País de Produção: Brasil
Idioma: Português
Duração: 105 min.
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