Hoje, lá em Portugal, se celebram 40 anos da "Revolução dos Cravos". Foi o derrube de 48 anos de ditadura de Salazar, da Censura, do partido único, da tortura e dos presos políticos e a importante conquista da liberdade de expressão, opinião, reunião, deslocação; da democracia, partidos políticos e direito de voto; dos direitos básicos da mulher; de assegurar o acesso da água, saneamento, energia. educação, saúde, habitação para todos. O fim da guerra colonial. O direito a um salário condigno para quem trabalha para outrem... Nessa "Revolução" original, que surpreendeu o, ali, desprevenido Mundo da Guerra Fria, todas as correntes politicas se confrontaram, o país vacilou no caminho a seguir... Mas encontrou o caminho da Democracia e conquistou esses Direitos.... Agora, que o Mundo enfrenta uma nova ofensiva neo-liberal, de cariz financeira, numa espécie de novo PREC (processo revolucionário em curso) pretendendo cortar direitos sociais e laborais que a Civilização julgava conseguidos para sempre, por justos, talvez seja oportuno recordar determinados Valores..... "Deus, Pátria, Autoridade" é uma desconstrução da ideologia fascista através de três dogmas fundamentais assinalados no discurso de Oliveira Salazar, em 1936: «Não discutimos Deus e a virtude. Não discutimos a Pátria e a Nação. Não discutimos a Autoridade e o seu prestígio»... Feito sobretudo de material de arquivo, de filmes de actualidades, a narrativa surge na montagem, analisando os principais acontecimentos históricos em Portugal, desde a queda da monarquia, em 1910, até à Revolução dos Cravos, numa perspectiva social de luta de classes e, necessariamente, sem a querida distância no tempo e na emoção que permitam uma cientifica análise histórica...
Título Original: Deus, Pátria, Autoridade
Ano de Lançamento: 1975
Direção: Rui Simões
País de Produção: Portugal
Idioma: Português
Duração: 99 min.
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