Falamos da Região do Alentejo, sul de Portugal, e do Cante Alentejano (Património Cultural Imaterial da Humanidade), considerando que, uma e outro, são indissociáveis. O brasileiro Sérgio Tréfaut, com obra em Portugal, aproveitando, nesse ano, a candidatura à Unesco, traça um roteiro sentido ao cante alentejano (cantos polifónicos). De origem popular, se perde no tempo, talvez de mouros ou de corsários, mas muito de suor, sangue e lágrimas. Talvez nascido nas tabernas e nos campos, cantado por camponeses, por mineiros e agricultores, natural representação do latifúndio imenso que asfixia as pequenas aldeias de camponeses sem terra, o cante alentejano deixou os campos e atravessou as fronteiras da sua região. Nas últimas décadas, com a diáspora alentejana, apareceram novos grupos na periferia industrial de Lisboa e em diversos países de emigração, acentuando o cante como traço identitário dos alentejanos onde quer que estejam. Este filme, é uma viagem pelo Portugal contemporâneo (principalmente, o Baixo Alentejo (Beja e o sotaque arreigado da margem esquerda do Rio Guadiana), através de um modo musical único e dos seus intérpretes.
Título Original: Alentejo, Alentejo
Ano de Lançamento: 2014
Direção: Sérgio Tréfaut
País de Produção: Portugal
Idioma: Português
Duração: 98 min.
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