Mabel, uma "Muxe", regressa a casa, uma aldeia em Oaxaca, para encontrar o assassino de sua amiga... OU... Mabel (José Pescina) volta para sua cidade natal em busca do assassino de sua amiga Daniela. Uma viagem pela nostalgia, amor e traição, em um lugar onde a travestilidade cobrou, em seu momento, uma dimensão incomum.... OU... Situada em Juchitán, município de Oaxaca próximo à costa do Pacífico, Carmín Tropical acompanha Mabel (José Pecina) em uma jornada de autodescoberta, motivada pelo assassinato de uma de suas amigas, Daniela. Tendo deixado sua cidade natal para seguir um homem até Veracruz, na costa leste mexicana, viajando da costa do Pacífico até o Atlântico, Mabel retorna a Juchitán para investigar a morte de sua amiga. Tanto Mabel quanto Daniela eram Muxes. Muxe é uma palavra da língua zapoteca que significa “mulher”. No entanto, Muxe aqui não se refere a mulheres, mas sim a um terceiro gênero, nem feminino nem masculino, um homem vestido de mulher que adota o “papel tradicional” de mulher na sociedade mexicana. É importante esclarecer que os muxes são bem aceitos pela sociedade machista mexicana nesta parte pitoresca do México, no istmo de Tehuantepec, ao contrário do resto do país. Muxes cuidam de idosos e crianças; eles cozinham e realizam tarefas domésticas e famílias encorajam a continuidade desta tradição pré-hispânica. Isso é tão aceito que quando Mabel, em sua busca, encontra-se visitando o suposto suspeito do assassinato de Daniela na prisão e é solicitada a preencher um formulário onde ela deve fornecer seu gênero, há uma terceira caixa e ela, orgulhosamente, marca “Muxe”.
Título Original: Carmín Tropical
Ano de Lançamento: 2014
Direção: Rigoberto Pérezcano
País de Produção: México
Idioma: Espanhol
Duração: 80 min.
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