Uma família de cinco pessoas, suas duas cabras e um burro vivem no meio do nada, longe de sua casa na aldeia. Eles ganham a vida produzindo e vendendo carvão, feito das árvores ao redor. O pai e o filho são os únicos que retornam à sua aldeia natal. A mãe e as duas filhas não saem deste lugar desde o dia em que abandonaram a casa, há 10 anos. Um dia, o pai decide fornecer água encanada para a família desviando água ilegalmente para suas terras. As três mulheres recuam com a ideia, mas o filho adolescente obedece submissamente a tudo para poder continuar a frequentar a escola. A água que flui pelo cano é paralela ao crescente ressentimento que a família sente em relação ao pai... OU... Um patriarca palestino mudou sua esposa, filho e duas filhas para um assentamento abandonado (antigo posto militar israelense?) O patriarca buscou esse isolamento, pelo menos em parte, para escapar da vergonha pública provocada pela "desgraça" (estupro?) de sua filha mais velha anos antes. A existência sombria da família é agravada pelo caráter obsessivo, brutal e ditatorial do pai... OU... Dizem alguns: o fato de o diretor ser palestino não prova que este filme seja outra coisa do que parece: um trabalho patrocinado por Israel, destinado a reforçar as noções estereotipadas dos palestinos como brutais, incivilizados e incapazes de se autogovernar? Talvez, antes, seria preferível falar sobre a vida palestina contemporânea e a opressão israelense (e não esquecer que, antes da criação de Israel, a opressão dos ingleses)... Enfim, aqui, um exemplo da cultura patriarcal árabe.
Título Original: Atash
Ano de Lançamento: 2004
Direção: Tawfik Abu Wael
País de Produção: Israel, Palestina
Idioma: Árabe
Duração: 109 min.
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