Armênios são apanhados no turbilhão do século XX, na Turquia. Como a repressão cresce em uma pró-nazista Turquia, o poeta, pintor e ativista político, Aram, luta contra seus laços locais de amor e amizade e sua necessidade de escapar. Finalmente, fugindo da Turquia para a Rússia/Geórgia, ele reflete sobre o trágico destino dos armênios na Turquia, em 1915. No entanto, o seu santuário, em uma vila do Mar Negro, está ameaçado, novamente, por um triângulo envolvendo-o com Mikhail e sua Meryem, seus anfitriões... OU... Aborda as questões de etnia e pertencimento e transmite como é estar além das fronteiras, não apenas em termos de deslocamento para fora das fronteiras de um país, mas também em termos de luta para existir às margens de uma sociedade... OU... Em 1943, um editor arménio (Onur Saylak) é forçado a deixar Istambul como parte de um esquema iniciado pelo governo para tributar as minorias étnicas como um prelúdio para removê-las de posições de poder e influência. Ele foge para a zona rural do Mar Negro, onde passa um tempo com um burguês local (Mustafa Ugurlu) e sua esposa russa (Sofya Khandemirova). O editor tem um caso com a esposa, fazendo com que o burguês peça ao editor que se mude para uma cabana solitária na floresta. Eventualmente, as autoridades alcançam o editor com consequências inevitáveis. Em termos políticos, o filme de Alper convida-nos a considerar o impacto do passado no presente. Ele não se refere apenas ao pogrom de 1943, mas também aos acontecimentos de 1915, quando os arménios foram forçados a abandonar as suas casas pelos seus governantes otomanos e forçados a viver como refugiados ou massacrados se resistissem. Através de tais estratégias somos convidados a refletir sobre se somos todos, de alguma forma, estranhos, tentando inutilmente resistir aos poderes oligárquicos. O filme também se baseia na metáfora da floresta como lugar de autodescoberta. Ao construir uma vida em uma cabana de madeira, o editor adquire alguma forma de autoconhecimento, aprendendo a atravessar sua floresta mental e física para perceber a realidade subjacente. A experiência do isolamento lhe ensina algo sobre si mesmo.
Título Original: Rüzgârin Hatiralari
Ano de Lançamento: 2015
Direção: Özcan Alper
País de Produção: Turquia, Alemanha, França, Geórgia
Idioma: Turco
Duração: 124 min.
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