Quando um nativo australiano (O Fugitivo) é acusado de assassinar uma mulher branca, três homens brancos (O Fanático, O Seguidor e O Veterano) têm a missão de capturá-lo com a ajuda de um experiente nativo (O Rastreador). Então, à medida que se aprofundam na mata e se distanciam da civilização, as forças tóxicas da paranoia e da violência começam a aumentar, levantando questões sobre o que é preto e o que é branco e quem comanda quem. Primeiro longa a tratar diretamente do massacre de indígenas australianos, é sobre a guerra entre negros e brancos na Austrália - ou melhor, os últimos dias da guerra direta, quando brancos com armas ainda caçavam negros com lanças. Poucos cineastas australianos ousaram tocar neste assunto, possivelmente porque ainda é muito cru e doloroso. Filmado em um estilo ousado e minimalista, de Heer não nos conta nada sobre o crime, o fugitivo, nem sobre a vida desses homens. Ninguém tem nome. As pinturas de Coad foram usadas no filme para substituir cenas mais violentas. A trilha sonora é um show à parte.
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